Estudante tem bolsa suspensa após exibir viagens nas redes sociais.
Estudante tem bolsa suspensa após exibir viagens nas redes sociais.
Canal no WhatsApp | Tribunal de Justiça considerou incompatíveis os registros de viagens com a declaração de baixa renda da bolsista; caso foi encaminhado ao Ministério Público.
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Uma estudante de Medicina da UniEvangélica, em Anápolis (GO), teve sua bolsa de estudos integral suspensa após publicar vídeos de viagens internacionais no TikTok.
A jovem participava do programa GraduAção, da Prefeitura de Anápolis, voltado para estudantes de baixa renda.
A decisão de suspender o benefício foi tomada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) na última sexta-feira, 18 de julho. Os vídeos levantaram dúvidas sobre a real condição socioeconômica da estudante.
Viagens e padrão de vida não compatíveis com bolsa
Segundo o juiz Gabriel Lisboa Silva e Dias Ferreira, as “viagens internacionais e experiências” divulgadas no perfil da estudante não condizem com a renda declarada de até três salários mínimos mensais.
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Em um dos registros, a jovem aparece visitando praias e ruas na Itália. Outros vídeos mostram passeios com o namorado em eventos como um festival de música no Rio de Janeiro, o que levantou suspeitas sobre o padrão de vida declarado por ela ao obter a bolsa.
Benefício era integral e cobria toda a graduação
A estudante estava no penúltimo semestre do curso de Medicina e tinha recebido bolsa integral desde o início da graduação, com repasses garantidos até o final de 2024. Com a suspensão da ajuda financeira, a jovem ficou impossibilitada de fazer a rematrícula para o segundo semestre de 2025.
As mensalidades acumuladas do primeiro semestre já somam uma dívida de R$ 47,3 mil. Ela chegou a conseguir uma liminar na Justiça para seguir estudando, mas a decisão foi posteriormente revogada.
Auditoria identificou irregularidades no processo
A Prefeitura de Anápolis realizou uma auditoria nos documentos apresentados pela estudante e encontrou indícios de inconsistência nas informações prestadas no momento da concessão da bolsa.
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Após essa análise, o Tribunal de Justiça derrubou a liminar que permitia a permanência da aluna no curso sem o pagamento das mensalidades. O TJ-GO também entendeu que o caso deveria ser melhor apurado por outros órgãos competentes.
Justiça encaminha o caso ao Ministério Público
Além da suspensão da bolsa, o juiz responsável pelo caso solicitou que o Ministério Público de Goiás (MP-GO) investigue a possibilidade de eventuais irregularidades civis ou criminais cometidas pela estudante.
O processo ainda está em andamento, e a jovem poderá apresentar recurso. O caso gerou grande repercussão por envolver o uso de recursos públicos e o possível uso indevido do programa social.
Repercussão e debate sobre critérios de bolsas públicas
O episódio reacendeu o debate sobre os critérios de concessão de bolsas públicas e a responsabilidade dos beneficiários em manter a transparência sobre sua realidade financeira.
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Para muitas pessoas, a exibição de um estilo de vida incompatível com a alegada condição de baixa renda representa um desrespeito com quem realmente precisa do auxílio.
Já outros apontam que é preciso cuidado para não se basear unicamente em imagens das redes sociais. O caso ainda será analisado com mais profundidade.
Conexão Notícia, com informações do G1 e UOL.
Edição Geral: CN.
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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