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Estudante tem bolsa suspensa após exibir viagens nas redes sociais.

     Imagens nas redes sociais levantam suspeitas.  —  Foto: Divulgação/Redes sociais.

Estudante tem bolsa suspensa após exibir viagens nas redes sociais. 
Publicado no Conexão Notícia em 24.julho.2025. Atualizado em 25.julho.2025.

Canal no WhatsApp Tribunal de Justiça considerou incompatíveis os registros de viagens com a declaração de baixa renda da bolsista; caso foi encaminhado ao Ministério Público. 
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Uma estudante de Medicina da UniEvangélica, em Anápolis (GO), teve sua bolsa de estudos integral suspensa após publicar vídeos de viagens internacionais no TikTok. 

A jovem participava do programa GraduAção, da Prefeitura de Anápolis, voltado para estudantes de baixa renda. 

A decisão de suspender o benefício foi tomada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) na última sexta-feira, 18 de julho. Os vídeos levantaram dúvidas sobre a real condição socioeconômica da estudante.

Viagens e padrão de vida não compatíveis com bolsa

Segundo o juiz Gabriel Lisboa Silva e Dias Ferreira, as “viagens internacionais e experiências” divulgadas no perfil da estudante não condizem com a renda declarada de até três salários mínimos mensais. 
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Em um dos registros, a jovem aparece visitando praias e ruas na Itália. Outros vídeos mostram passeios com o namorado em eventos como um festival de música no Rio de Janeiro, o que levantou suspeitas sobre o padrão de vida declarado por ela ao obter a bolsa.

Benefício era integral e cobria toda a graduação

A estudante estava no penúltimo semestre do curso de Medicina e tinha recebido bolsa integral desde o início da graduação, com repasses garantidos até o final de 2024. Com a suspensão da ajuda financeira, a jovem ficou impossibilitada de fazer a rematrícula para o segundo semestre de 2025. 

As mensalidades acumuladas do primeiro semestre já somam uma dívida de R$ 47,3 mil. Ela chegou a conseguir uma liminar na Justiça para seguir estudando, mas a decisão foi posteriormente revogada.

Auditoria identificou irregularidades no processo

A Prefeitura de Anápolis realizou uma auditoria nos documentos apresentados pela estudante e encontrou indícios de inconsistência nas informações prestadas no momento da concessão da bolsa. 
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Após essa análise, o Tribunal de Justiça derrubou a liminar que permitia a permanência da aluna no curso sem o pagamento das mensalidades. O TJ-GO também entendeu que o caso deveria ser melhor apurado por outros órgãos competentes.

Justiça encaminha o caso ao Ministério Público

Além da suspensão da bolsa, o juiz responsável pelo caso solicitou que o Ministério Público de Goiás (MP-GO) investigue a possibilidade de eventuais irregularidades civis ou criminais cometidas pela estudante. 

O processo ainda está em andamento, e a jovem poderá apresentar recurso. O caso gerou grande repercussão por envolver o uso de recursos públicos e o possível uso indevido do programa social.

Repercussão e debate sobre critérios de bolsas públicas

O episódio reacendeu o debate sobre os critérios de concessão de bolsas públicas e a responsabilidade dos beneficiários em manter a transparência sobre sua realidade financeira. 
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Para muitas pessoas, a exibição de um estilo de vida incompatível com a alegada condição de baixa renda representa um desrespeito com quem realmente precisa do auxílio. 

Já outros apontam que é preciso cuidado para não se basear unicamente em imagens das redes sociais. O caso ainda será analisado com mais profundidade.

Conexão Notícia, com informações do G1 e UOL.
Edição Geral: CN.

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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