Header Ads


Senado rejeita diplomata indicado por Bolsonaro para cargo junto à ONU

Fabio Marzano se recusou a responder pergunta ideológicas e foi rejeitado pelos senadores  —  Foto/Reprodução.

Senado rejeita diplomata indicado por Bolsonaro para cargo junto à ONU
Publicado no Conexão Notícia em 16.dez.2020.  

Brasília O plenário do Senado rejeitou nesta 3ª feira (15.dez.2020) a indicação do diplomata Fábio Marzano para assumir um cargo na delegação brasileira em Genebra, na Suíça. O nome dele foi encaminhado para os senadores pelo presidente Jair Bolsonaro.

A delegação brasileira em Genebra atua em negociações diplomáticas junto ao escritório local da ONU (Organização das Nações Unidas), em uma série de temas. Nesse local, ficam as sedes da OIT (Organização Internacional do Trabalho), OMC (Organização Mundial do Comércio) e o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, por exemplo.


A indicação de Marzano foi rejeitada por 37 senadores. Outros 9 votaram a favor da indicação e 1 se absteve. A sabatina do diplomata, que ocorreu na 4ª feira (14.dez.2020), na Comissão de Relações Exteriores, foi marcada por discussões entre ele e alguns senadores.

A confusão começou quando Marzano foi questionado pela senadora Katia Abreu (PP-TO) sobre o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. A congressista quis saber se a questão ambiental poderia ser vista como obstáculo para a cooperação entre os dois blocos. 

O diplomata se recusou a responder e disse que o grupo brasileiro em Genebra não se ocupa de temas ambientais, focando apenas em temas relacionados aos direitos humanos.

Para a senadora, a recusa do diplomata em se aprofundar no tema seria indicativo de que o Itamaraty está censurando as opiniões dos representantes brasileiros no exterior. A controvérsia ganhou o plenário, onde Marzano foi novamente criticado. Os senadores exigiram que o governo indique um novo nome nas primeiras semanas de 2021.

 Poder360 

Conteúdo relacionado:
Mosquitos e caramujos são os animais que mais causam mortes em humanos no mundo

 

Tecnologia do Blogger.