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Agentes de saúde fazem pente-fino em bairro com alto índice de infestação de Aedes Aegypti

 “Se cada responsável pelo imóvel fizer sua parte, juntos conseguiremos diminuir esse alerta”, afirma a supervisora da região. —  Foto/Reprodução.

Agentes de saúde fazem pente-fino em bairro com alto índice de infestação de Aedes Aegypti
Publicado no Conexão Notícia em 19.nov.2020.  

Agentes de Saúde | As estatísticas da dengue não param de crescer e o quantitativo de mortes preocupa as autoridades de saúde. Segundo o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), em 11 meses, o número de óbitos cresceu 30% em comparação ao ano passado. O Estado está no 2º lugar do ranking das maiores incidências de proliferação […] O post Agentes de saúde fazem pente-fino em bairro com alto índice de infestação de Aedes Aegypti apareceu primeiro em Diário Digital.

As estatísticas da dengue não param de crescer e o quantitativo de mortes preocupa as autoridades de saúde. Segundo o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), em 11 meses, o número de óbitos cresceu 30% em comparação ao ano passado. O Estado está no 2º lugar do ranking das maiores incidências de proliferação do mosquito Aedes Aegypti no país. E a principal arma para combater a doença é a prevenção. As equipes da Secretaria Municipal de Saúde fazem uma pente-fino nos bairros da Capital.

Nesta quinta-feira (19) os agentes percorreram o bairro Iracy Coelho para orientar os moradores. A região aparece com alerta vermelho de infestação do mosquito transmissor da doença. “Após o LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti), que apontou 5.2, nós percebemos a necessidade de orientar essa região. Desenvolvemos a ação pós-LIRAa e também inicia oCidade Limpa, onde intensificamos as visitas nos imóveis com o objetivo de eliminar esses possíveis focos”, afirma a supervisora da região, Silvana de Oliveira.


Supervisora da região afirma que levantamento apontou índice de infestação de alerta para o o bairro (Foto: Luciano Muta)

E um dos moradores que recebeu a equipe da Sesau, foi o borracheiro, Paulo Barbosa, de 60 anos. Ele já teve dengue este ano e sabe, por experiência própria, o quanto é importante adotar as medidas de prevenção. “Troco a água desse tanque de 2 a 3 dias, troco a água dos potes das galinhas a cada 2 dias e os pneus ficam embaixo da cobertura”, detalha. Durante a vistoria no imóvel do morador, nenhum foco de infestação foi detectado.

Também no bairro Iracy Coelho, o ajudante de produção Dorival da Silva, de 40 anos, abriu as portas de sua casa para o trabalho dos agentes de endemia. Ele conta que já teve dengue quando morava em Dourados. “Tive mal-estar, muita febre e dor de cabeça. Depois que eu tive a dengue uma das prioridades é cuidar do quintal pelo menos 2 vezes na semana”, comenta. Na casa dele foi encontrado um foco do vetor dentro de um balde que acabou acumulando água da última chuva.

Mas nem sempre a equipe da Sesau encontra receptividade dos moradores. Mesmo com os altos índices de casos de dengue, existem pessoas que não aceitam as orientações . “Tem pessoas que não aceitam nossas orientações, afirmam que devemos nos preocupar com os terrenos baldios. Mas geralmente permitem nossa entrada nas residências, porém não escutam as orientações”, salienta Silvana de Oliveira.

Com as orientações da SESAU e a colaboração dos moradores o índice do LIRAa tende a abaixar. “Se cada responsável pelo imóvel fizer sua parte, juntos conseguiremos diminuir esse alerta”, afirma a supervisora da região. As equipes de saúde ficarão na região até sexta-feira e na próxima semana estarão no bairro Tiradentes que também foi uma região apontada como alerta vermelho no índice de infestação do LIRAa.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, este ano foram 19.013 notificações de dengue na Capital. Desse total 12.450 pessoas tiveram a doença confirmadas e 12 ficaram em estado grave. Em Campo Grande 7 pessoas morreram após contrair dengue em 2020.

Diário Digital.

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